CUITÉ, PB

terça-feira, 26 de abril de 2011

Incidência de hipertensão arterial é maior entre mulheres menos escolarizadas

Segundo pesquisa, 34,8% das brasileiras com até oito anos de estudo foram diagnosticadas com hipertensão em 2010

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e faz um balanço dos dois primeiros meses de funcionamento do programa Saúde Não Tem Preço
Pesquisa divulgada hoje (26) pelo Ministério da Saúde revela que a incidência de hipertensão arterial é maior entre mulheres menos escolarizadas que entre as que têm mais anos de estudo. De acordo com a pesquisa, 34,8% das brasileiras com até oito anos de estudo foram diagnosticadas com hipertensão em 2010, contra 13,5% das mulheres com 12 ou mais anos de escolaridade.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, a população com menos tempo de estudo tende a não praticar exercícios físicos e a se alimentar pior, o que eleva a chance de desenvolver a doença. " Os menos escolarizados praticam menos atividade física que os mais escolarizados" , disse. Para estimular e facilitar o acesso desse grupo às atividades físicas, o ministério vai investir na instalação de equipamentos esportivos e promoção da prática de exercícios nos municípios, com o programa Academia da Saúde, lançado no último dia 7. A meta é implantar mil academias até o fim do ano. As prefeituras interessadas devem procurar o ministério.
A pesquisa constatou que o diagnóstico de hipertensão é maior entre as mulheres, que correspondem a 25,5% dos casos, enquanto os homens representam 20,7%. Mas isto não significa que o risco seja maior entre elas. Segundo o ministério esta diferença é explicada pelo fato de que o público feminino procura mais os serviços médicos e, por isso, a prevalência é significativa entre elas. Os dados integram a pesquisa Vigitel, feita por telefone para verificar a situação da saúde do brasileiro. Foram ouvidos 54.339 brasileiros maiores de 18 anos nas 26 capitais e no Distrito Federal, em 2010. O levantametno é feito anualmente desde 2006.
Quando não tratada, a hipertensão provoca complicações à saúde, como entupimento de artérias, acidente vascular cerebral (AVC), infarto e outras doenças cardiovasculares.

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